segunda-feira, 20 de março de 2023

FUI SUSPENSO – Sem ser ouvido para me defender

 


FUI SUSPENSO – Sem ser ouvido para me defender


Ao partilhar esta opinião de Joana Amaral Dias (ver AQUI) no Grupo “Ideias e Informações de Portugal” fui, alegadamente por denúncia, impedido pelo algoritmo do Facebook de poder continuar a partilhar e comentar o quer que seja em outros grupos por um determinado período de tempo com a alegação de que “NÃO PERMITIMOS INFORMAÇÕES FALSAS QUE POSSAM PROVOCAR DANOS FÍSICOS. EM ALGUNS CASOS, ISTO INCLUI INFORMAÇÕES QUE, SEGUNDO AS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE OFICIAIS, PODEM DAR IMPRESSÕES ERRADAS ÀS PESSOAS SOBRE A FORMA DE CURAR OU PREVENIR UMA DOENÇA OU PODEM INDUZIR AS PESSOAS A NÃO PROCURAR TRATAMENTO MÉDICO.”

O meu texto que acompanhava esta partilha é o seguinte:

COVID: EFEITOS SECUNDÁRIOS PROLIFERAM NA ALEMANHA

O comentador a que Joana Amaral Dias se refere, no vídeo abaixo, também eu o vi e ouvi na RTP 1 (apenas uma vez) referindo-se aos efeitos secundários da COVID que agora começam a grassar na Alemanha onde já se perspectiva a exigência de indemnizações.

Vale a pena ouvir Joana Amaral Dias, mais que não seja para estarmos atentos à situação que na área da saúde se está a desenrolar na Alemanha e para quando e se chegar a Portugal

Ou estamos perante um erro “algorritimidado” (perdoem-me o neologismo) do Facebook ou de uma informação falsa propalada por Joana Amaral Dias o que, diga-se, não acredito.

Mais esclareço que não consigo (culpa minha?) exercer o direito ao contraditório junto dos responsáveis humanos ou não humanos do Facebook..


quinta-feira, 2 de março de 2023

O FUTURO DA SEGURANÇA SOCIAL

 


O FUTURO DA SEGURANÇA SOCIAL


Através da Associação PRÁXIS – Reflexão e Debate sobre Trabalho e Sindicalismo (ver AQUI) recebi a comunicação que transcrevo:


Realiza-se no próximo dia 15 de Março (quarta-feira), 14.30 horas, no auditório do CIUL (Rua Viriato, 13 - Picoas Plaza – Lisboa – metro Picoas), com entrada livre, um oportuno debate – “O Futuro da Segurança Social em Portugal” – em boa hora organizado pelo Observatório sobre Crises e Alternativas do CES-Lisboa. Pode certamente interessar a muitos sindicalistas, membros de CT e em geral a quantos se interessam pela aquisição de conhecimento e por reflexão crítica consistente sobre um tema de elevada complexidade técnica e em torno do qual a direita e os seus comentadores e investigadores de serviço procuram permanentemente agitar fantasmas e produzir leituras enviesadas sobre um dos mais importantes e que tem sido um dos pilares mais estáveis do Estado Social. Participam neste debate Paulo Pedroso, Manuel Carvalho da Silva, José da Silva Peneda, José Reis, as investigadoras Ana Costa e Clara Oliveira e representantes da CGTP-IN e da UGT, e ainda o Sec. Estado da Segurança Social, sendo moderado pela jornalista Elisabete Miranda, do Expresso.

 No âmbito da preparação deste debate, o Observatório publicou um muito útil estudo do economista e investigador João Ramos de Almeida – “SEGURANÇA SOCIAL: O DEBATE SOBRE A SUSTENTABILIDADE VAI JUSTIFICAR NOVOS CORTES NAS PENSÕES?” – que anexamos e cuja leitura se recomenda. (ver AQUI)

 O tema da Segurança Social estará certamente na agenda do debate político e social este ano, tendo em conta: (i) quer o grave erro cometido pelo Governo que usou falsamente (como se demonstrou) o fantasma da insustentabilidade para justificar o corte no aumento legalmente devido das pensões, erro que abriu a caixa de Pandora dos apetites renovados dos mercados financeiros em relação ao sistema de pensões e à valorização dos esquemas complementares privados; (ii) quer a constituição de uma comissão oficial, de composição problemática e pouco confiável, que tem como objectivo produzir até ao final de Junho um  “livro verde para a sustentabilidade do sistema previdencial, em concreto no que respeita à vertente das pensões” (Despacho 9126/2022 do MTSSS). E certamente que a Práxis participará activamente no necessário debate público deste tema, a partir da posição de defesa da Segurança Social pública e do seu regime previdencial como pilares fundamentais e democráticos do Estado Social.”


O programa deste importante evento pode ser acedido AQUI