segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

OPERÁRIOS DO NATAL

(Imagem obtida no portal do “ATENS”)



OPERÁRIOS DO NATAL

(Quem são os operários dos nossos Natais?)

Cada operário que trabalha para que tu possas ter um bom Natal te dá um presente: o presente da canseira, o presente do trabalho, o presente da amizade. É por isso que o Natal é a

FESTA DOS AMIGOS






Os pais (0:51), O lenhador (4:40), A costureira (7:23), Os carteiros (10:35),
Os palhaços (10:35), O pasteleiro (18:12), Os vendedores (20:56), Os amigos (25:00)


Textos de Ary dos Santos e Joaquim Pessoa.
Músicas e vozes de Carlos Mendes, Fernando Tordo e Paulo de Carvalho.
Narrativa, Maria Helena D'Eça Leal.
Arranjos de orquestra, Joaquim Luís Gomes e José Luís Simões.



segunda-feira, 25 de novembro de 2019

No dia 25 de Novembro

Imagem obtida no Blogue “Cais do Olhar”


No dia 25 de Novembro



Quando a nossa festa se estragou
E o mês de Novembro se vingou
Eu olhei pra ti
E então entendi
Foi um sonho lindo que acabou
Houve aqui alguém que se enganou


(Trecho do poema EU VIM DE LONGE de José Mário Branco)
(No vídeo, em baixo, o poema completo cantado por José Mário Branco)




Na sequência de uma decisão do coronel piloto-aviador José Morais da Silva, Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, que dias antes tinha mandado passar à disponibilidade cerca de 1000 camaradas de armas de Tancos, paraquedista da Base Escola de Tancos ocupam o Comando da Região Aérea de Monsanto, Escola Militar da Força Aérea e mais cinco bases aéreas e detêm o tenente-coronel Aníbal Pinho Freire e exigem a demissão de Morais da Silva.

Este atos são considerados pelos militares ligados ao Grupo dos Nove como o indício de que poderia estar em preparação um golpe de estado vindo de sectores mais radicais, da esquerda. Esses militares apoiados pelos partidos políticos moderados como o PS e o PPD e depois do Presidente da República, General Francisco da Costa Gomes ter obtido por parte do PCP a confirmação de que não convocaria os seus militantes e apoiantes para qualquer acção de rua, decidem então intervir militarmente para controlar o país.

O Regimento de Artilharia de Lisboa (RALIS), conotado com a Esquerda Militar, toma posições no aeroporto de Lisboa, portagem de Lisboa A1 e Depósito de Material de Guerra de Beirolas; e forças da Escola Prática de Administração Militar ocupam a RTP e a PM controla a Emissora Nacional, as duas Unidades militares eram conotados respectivamente com a esquerda revolucionária e com a referida Esquerda Militar ('gonçalvistas') e com a Esquerda Militar Radical ('otelistas').

O Regimento de Comandos da Amadora, conotada com os moderados, com a Direita Militar ('spinolistas' e outros sectores conservadores e ultra-conservadores militares, e identificados com os partidos da Direita política parlamentar, a Igreja e sectores da Extrema-Direita) e com o Centro Militar ('melo-antunistas' ou 'moderados', identificados com o PS e o 'grupo do Florida'), cerca o Emissor de Monsanto, ocupado pelos Paraquedistas, e a emissão da RTP é transferida para o Porto.

Mário Soares, Jorge Campinos e Mário Sottomayor Cardia, da Comissão Permanente do PS, no seguimento de um plano contra-revolucionário previamente estabelecido, saem clandestinamente de Lisboa, na tarde do dia 25, e seguem para o Porto, onde se apresentam ao moderado Pires Veloso no Quartel da Região Militar Norte, através do General piloto-aviador José Lemos Ferreira que teria oferecido resistência ao seu comandante o brigadeiro graduado Eurico de Deus Corvacho;

O Presidente da República decreta o estado de sitio na área da Região Militar de Lisboa, e teve um papel determinante na contenção dos extremos. O Tenente-coronel António Ramalho Eanes, adjunto de Vasco Lourenço e futuro presidente da republica, ilude pressões dos militares da extrema-direita que o incitam a mandar bombardear unidades.

Vasco Lourenço dá voz de prisão a Diniz de Almeida, Campos Andrada, Cuco Rosa e Mário Tomé, todos militares conotados forças políticas de esquerda revolucionária, sendo o último inclusivamente filiado na UDP; diversos Oficiais ditos 'moderados' estavam então conotados com o PS (com o qual conspiraram na preparação do plano e das operações que desembocaram no '25 de Novembro de 1975') e o PPD.

Posteriormente o "Grupo dos Nove", vanguarda de todas as forças políticas e militares do Centro e da Direita (parlamentar e extra-parlamentar) e os seus aliados, alcançam o controlo da situação.
(Fonte “Wikipédia”)






domingo, 24 de novembro de 2019

NEGOCIAÇÃO COLETIVA - O que é preciso mudar


Imagem obtida no Portal do SNTFS



NEGOCIAÇÃO COLETIVA
O QUE É PRECISO MUDAR


A PRÁXIS (ver AQUI) promoveu, organizou e realizou no passado dia 23 de Novembro um Seminário, sob o tema “NEGOCIAÇÃO COLETIVA O QUE É PRECISO MUDAR” (ver AQUI) e aberto a todos os que acreditam que sindicatos fortes são indispensáveis a uma democracia saudável e a uma sociedade que reconhece o valor e a dignidade do trabalho.

O Relatório síntese deste Seminário irá ser enviado aos participantes e, posteriormente, transcrito no Portal da PRÁXIS que se encontra em construção.

Mais e melhores informações sobre a PRÁXIS podem ser solicitadas AQUI

Entretanto aqui fica o registo fotográfico deste evento para mais tarde recordar



APRESENTAÇÃO DA PRÁXIS
OBJECTIVOS DO SEMINÁRIO

 Início da sessão




Henrique Sousa (Coordenador da Direcção da PRÁXIS)



PAINEL I
O QUE É PRECISO MUDAR NAS PRÁTICAS SINDICAIS?

 Mesa do 1º Painel



 Aspecto geral da assistência do Seminário



 Mesa do 1º Painel

Da esquerda para a direita:
Hermes Costa, Dora Fonseca, Reinhard Naumann, Vivalda Silva, Fernando Fidalgo



 Moderador: Reinhard Naumann
(Investigador e da Direcção da PRÁXIS)



Participante: Hermes Costa
(Sociólogo, Professor da FEUC e investigador da CES) 



 Participante: Dora Fonseca
(Investigadora do Centro de Estudos Sociais da FEUC)



Participante: Fernando Fidalgo
(Sindicalista, dirigente da STRUP)



Participante: Vivalda Silva
(Sindicalista, Coordenadora do STAD e da Com. Exec. da CGTP-IN)




PAINEL II
O QUE É PRECISO MUDAR NAS LEIS LABORAIS E NO ESTADO?


 Mesa do 2º painel

Da esquerda para a direita:
Carla Cardoso, Daniel Oliveira, Rui Miranda, Manuel Freitas


 Moderador: Daniel Oliveira
(Jornalista e comentador)


 Participante: Carla Cardoso
(Sindicalista, Presidente do SIT)


 Participante: Rui Miranda
(Sindicalista, Secretário Geral do SINDEL e do Sec. Nac. da UGT)


 Participante: Manuel Freitas
(Sindicalista, dirigente da FESETE)


Aspecto geral da assistência do Seminário




terça-feira, 19 de novembro de 2019

José Mário Branco - Homenagem




JOSÉ MÁRIO BRANCO
(1942 - 2019)

HOMENAGEM



Vou, vou-vos mostrar mais um pedaço da minha vida. Um pedaço um pouco especial. Trata-se de um texto que foi escrito, assim, de um só jorro, numa noite de Fevereiro de '79, e que talvez tenha um ou outro pormenor que já não seja muito actual. Eu vou-vos dar o texto tal e qual como eu o escrevi nessa altura sem ter modificado nada. Por isso vos peço que não se deixem distrair por esses pormenores que possam já não ser muito actuais e que isso não contribua para desviar a vossa atenção do que me parece ser o essencial deste texto.

Chama-se FMI.






quinta-feira, 14 de novembro de 2019

CGTP-IN – SJ – UGT subscrevem MANIFESTO


Da esquerda para a direita: Arménio Carlos (CGTP-IN), Sofia Branco (SJ) e Carlos Silva (UGT)



CGTP-IN – SJ – UGT

(Subscrevem em conjunto)

MANIFESTO

POR UMA ACT MAIS EFICAZ NA GARANTIA DOS DIREITOS LABORAIS


Foi assinado, no passado dia 13 de Novembro, pelos principais dirigentes da CGTP-IN (Arménio Carlos), UGT (Carlos Silva) e Sindicato dos Jornalistas (Sofia Branco), com a presença de outros dirigentes das três organizações sindicais, em cerimónia pública realizada na sede do Sindicato dos Jornalistas, promotor da iniciativa, um manifesto (ver AQUI) em que CGTP, UGT e SJ se unem na exigência de medidas para o reforço da acção e dos recursos da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) que contrariem a sua evidente degradação. Sendo raro, é um acontecimento a merecer registo e valorização esta acção reunindo as duas centrais sindicais. As três organizações vão agora solicitar entrevistas conjuntas com a ministra do trabalho e com a inspectora-geral do trabalho para apresentarem as ideias e propostas do manifesto.


Como explicou a Sofia Branco (Presidente da Direcção do Sindicato dos Jornalistas), na sua intervenção nesta sessão, as boas relações que o SJ, sindicato independente, mantém com as duas centrais, facilitaram o diálogo que conduziu a este resultado. O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, valorizou na sua intervenção a capacidade demonstrada por ambas as centrais em superarem as suas divergências em defesa desta causa comum e manifestou disponibilidade para a construção conjunta com a CGTP das propostas sobre a ACT a apresentar ao governo. O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, manifestou a disponibilidade da central para a unidade na acção quando estão em causa interesses fundamentais dos trabalhadores, como é a urgência de medidas contra a degradação verificada da ACT, que assegurem uma mais eficaz protecção dos direitos dos trabalhadores e da liberdade sindical nos locais de trabalho.


A Práxis (ver AQUI) esteve presente no decorrer desta cerimónia pública e foi representada por Henrique Sousa, Coordenador da Direcção.




quarta-feira, 13 de novembro de 2019

SEMINÁRIO: Negociação Colectiva - O QUE É PRECISO MUDAR





Negociação Colectiva

O QUE É PRECISO MUDAR


SEMINÁRIO ABERTO


23 DE NOVEMBRO (SÁBADO), LISBOA DAS 14H30 ÀS 18H30
AUDITÓRIO DA CASA DA IMPRENSA RUA DA HORTA SECA 20
(JUNTO AO LARGO CAMÕES METRO BAIXA/CHIADO)


PROGRAMA


Apresentação da associação Práxis e dos objectivos do Seminário
Henrique Sousa (Coordenador da Direcção da Práxis)


Painel I – O que é preciso mudar nas práticas sindicais?

Moderador: Reinhard Naumann (investigador e da Direcção da Práxis)
Participantes:
- Dora Fonseca (investigadora do Centro de Estudos Sociais da FEUC)
- Fernando Fidalgo (sindicalista, dirigente do STRUP)
- Hermes Costa (sociólogo, professor da FEUC e investigador do CES)
- Vivalda Silva (sindicalista, coordenadora do STAD e da CE CGTP-IN)


Painel II – O que é preciso mudar nas leis laborais e no Estado?

Moderador: Daniel Oliveira (jornalista e comentador)
Participantes:
- Carla Cardoso (sindicalista, Presidente do SIT)
- João Zenha Martins (jurista e professor da Faculdade de Direito da UNL)
- Manuel Freitas (sindicalista, dirigente da FESETE)
- Rui Miranda (sindicalista, secretário-geral do SINDEL e do SN UGT)


(A participação neste Seminário é aberta a todos os interessados mediante inscrição AQUI)
Aos participantes que registem a sua presença será enviado o relatório com a síntese do debate.


Este debate interessa e é aberto a todos os que acreditam que sindicatos fortes são indispensáveis a uma democracia saudável e a uma sociedade que reconheça o valor e a dignidade do trabalho. E que sabem que um sistema de relações colectivas de trabalho fragilizado e injusto enfraquece os sindicatos e abre perigosos vazios de representação em democracia. É, pois, um debate que é legítimo trazer para o espaço público e da cidadania. Interessa a todos e ao nosso futuro colectivo.


O Programa, constante da imagem acima, pode ser acedido em formato PDF, AQUI


QUEM PROMOVE O SEMINÁRIO?

Há uma nova associação para reflectir e debater sobre Trabalho e Sindicalismo:

A PRÁXIS – Reflexão e Debate sobre Trabalho e Sindicalismo é uma nova associação, legalmente registada e constituída por escritura pública a 27 de Fevereiro, que realizou a primeira assembleia geral no dia 13 de Março, em Lisboa.

A Práxis é uma associação constituída no espaço da cidadania, autónoma e plural, de adesão exclusivamente individual (ou seja, não há associados colectivos ou em representação de organizações), que reúne entre os seus 35 membros constituintes destacados sindicalistas da direcção da CGTP-IN e da UGT, presidentes, secretários-gerais e coordenadores de vários importantes sindicatos (filiados na CGTP, filiados na UGT e sindicatos independentes), membros de CTs, activistas dos movimentos do precariado, técnicos e investigadores ligados ao mundo do trabalho. Todos participam na Práxis a título individual e não em representação de quaisquer organizações, enquanto cidadãos socialmente empenhados que, possuindo filiações sindicais e convicções políticas diferenciadas, estão interessados em dinamizar uma reflexão conjunta sobre os problemas estratégicos que o trabalho e o sindicalismo contemporâneos enfrentam, em busca, como refere a declaração constituinte, “de ideias e soluções, de contributos mobilizadores e solidários, que possam ser partilhados com todos os interessados e respeitando sempre a autonomia e o princípio da não ingerência nas organizações dos trabalhadores”.

A Práxis parte do pressuposto de que o sindicalismo e o trabalho ganham se a sua dignificação e o seu fortalecimento forem assumidos como causa comum de toda a sociedade e motivo de debate e reflexão por toda a cidadania. Não sendo nem uma instituição académica nem uma organização sindical, mas um espaço de cidadania orientado para a reflexão sociopolítica, a Práxis promoverá a partilha e a disponibilização no espaço público, ao movimento sindical e outras organizações de trabalhadores e às instituições, dos resultados dos debates e estudos que promover.

NOTA: A Declaração Constituinte da Práxis pode ser acedida AQUI.