BOAS FESTAS E FELIZ ANO 2025
SÃO OS NOSSOS VOTOS
SAÚDE - PAZ - PÃO - HABITAÇÃO
OPERÁRIOS DO NATAL
O DIA DOS “ANTI-CRAVOS”
Hoje é o dia em que os “anti-cravos” festejam o fim do “sonho lindo que acabou”
“Quando a nossa festa s´estragou
E o mês de novembro se vingou
Eu olhei p´ra ti
E então entendi
Foi um sonho lindo que acabou
Houve aqui alguém que se enganou”
(José Mário Branco)
A TENSÃO NO MUNDO EM ASCENSÃO
(Uma entrevista com o Major General Agostinho Costa)
A diferença entre ser comentador e ser analista é bem patente na entrevista que o Major General Agostinho Costa dá e a que se pode aceder no vídeo.
Se não gosta de análises geopolíticas não veja o vídeo
PAZ - UMA NESGA DE ESPERANÇA
“Depois de Zelensky assumir à BBC que a Ucrânia vai ter de negociar com a Rússia porque não vai conseguir recuperar todo o território pela via militar, o seu ministro do Exterior, Dmytro Kuleba, afirmou ao seu homólogo chinês que Kiev está preparada para conversar com a Rússia.” (2024-07-24 - FONTE: https://t.me/brunocarvalhoDonbass/873)
“O número de ucranianos que aceita perdas territoriais em troca da paz triplicou em apenas um ano, segundo o Kyiv Post.” (2024-07-24 – FONTE: https://t.me/brunocarvalhoDonbass/875 )
A UM PASSO DE UMA GUERRA MUNDIAL
A opinião justificada do General Agostinho Costa numa análise de cerca de hora e meia que termina alertando para que os mortos desta guerra não serão na América, mas na Europa.
Pelo meio ainda aborda a eleição de António Costa para a presidência do Conselho Europeu.
Não tem que concordar com Agostinho Costa… mas, pelo menos, reflicta sobre uma opinião diferente.
CGTP AINDA MAIS CONTROLADA PELO PCP?
O Jornal “O Público” publicou um artigo intitulado «Antigos dirigentes da CGTP contestam “domínio e controlo” do PCP» em que dá a conhecer uma carta enviada por esses dirigentes à Direcção daquela Central Sindical. (VER em https://www.facebook.com/photo/?fbid=10233384474900258&set=a.10232166750657913)
TEXTO
DA
CARTA ENVIADA
AOS
DIRIGENTES DA CGTP
O ALERTA NECESSÁRIO
A realidade dominante no movimento sindical, também na CGTP-IN, é crítica e de duração considerável e preocupante. A primeira condição para resolver decisivamente dificuldades ou crises é reconhecer essa realidade e enfrentá-la.
Quando surgem novos problemas e grandes desafios, como a precariedade, os novos empregos e tipos de contrato ou plataformas, impedindo vidas dignas, nomeadamente aos jovens trabalhadores; quando se impõe a redução e reorganização do tempo de trabalho e os algoritmos tomam conta da vida laboral; quando a emergência climática destrói empregos e as multicrises e as transições digital e energética ameaçam os empregos que conhecemos, constatamos a ausência de respostas por parte da maior organização sindical portuguesa.
Saída de um Congresso em que se exigia renovação de pessoas e métodos, a CGTP adotou um ainda maior fechamento, deixando de ter nos seus órgãos executivos quem, pela sua representatividade e presença ativa nos locais de trabalho, tem de ser tido em conta e assumir um papel mais relevante na condução da luta que é de todos. Quando precisamos de redes, cooperação e solidariedade europeia, vemos uma prática isolacionista que em nada beneficia uma resposta eficiente do todo sindical, que, para além das diferenças, que existem, precisa de unidade na ação. Quando se impõe ousadia e compromisso, renovação e inovação sindical, temos uma deriva sectária, falta de transparência, duvidosa representatividade, burocracia sindical ao serviço de estratégias alheias e negacionismo da sua própria crise.
Quando, por falta de funcionamento democrático, o Conselho Nacional confederal reuniu dois anos e meio sem a participação de todos os sindicalistas socialistas; quando a simples distribuição das propostas alternativas, vindas da corrente socialista ou da corrente bloquista foi sistematicamente recusada; e quando se esperaria que o Congresso último resolvesse o diferendo e engrandecesse o projeto unitário, este assumiu a ruptura e os sindicalistas socialistas ficaram ineditamente fora da Comissão Executiva, para onde mais uma vez os sindicalistas bloquistas foram barrados; quando as guerras avançam, a CGTP não pode ter dualidade de critérios nem reticências na defesa do direito dos povos à autodeterminação.
A composição político-partidária da direção da CGTP não tem hoje autonomia nem correspondência alguma com a realidade sociopolítica em terreno laboral. Tal se confirmou nas comemorações do 1º de Maio 2024, marcadas, principalmente no Porto, por um separatismo social inexplicável, expulsando do desfile organizações diversas, chamando até a polícia para tal impor. Aliás, o desfile de Lisboa evidenciou uma deriva inaceitável: o pano da frente da manifestação foi empunhado exclusivamente por elementos da maioria comunista dominadora da CGTP. Situação que se repete na Concertação Social, com representações amputadas na sua diversidade interna.
Agora, governados pela direita, com a extrema direita em crescendo, como é possível que seja quando na CGTP-IN a desunião e falta de democracia interna mais se manifesta? O que mais se impõe é o reforço e abertura da organização, a unidade, a capacidade de propor, lutar, negociar com ganhos. Mas a CGTP, a grande central unitária dos trabalhadores portugueses, mostra-se cada vez menos unitária e sofre o domínio e controlo duma força partidária. A CGTP evidencia-se cada vez menos de massas e muito menos autónoma. Assim perde credibilidade e vai desgastando o seu rico capital histórico. Assim tem perdido relevância. Assim, perde poder e, no jogo político social, não conta; faz de conta.
Nós, ex dirigentes, também somos CGTP e sabemos que esconder a crise, para não mostrar debilidades, não é solução: assumir, enfrentar e reforçar-nos quando solucionamos os problemas! Isso sim. Demos muito do nosso esforço ao longo das nossas vidas ao movimento sindical. Não podemos silenciar o alerta necessário. É PRECISO e URGENTE:
• Recuperar a autonomia, respeitando o lugar dos partidos e recusando o domínio sectário e organizado de um partido sobre a orientação, direção e funcionamento da CGTP, que conflitua com a diversidade de convicções políticas dos trabalhadores e os afasta do sindicalismo;
• Recuperar o caráter unitário efetivo da CGTP-IN, fiel às origens históricas, e adotar uma política real de unidade na ação com outras organizações sindicais, de trabalhadores e movimentos sociais, no respeito pelas distintas identidade;
• Adotar uma democracia inclusiva, com debate efetivo, onde a voz e sensibilidade de todos conte, e promover a real participação, prestação de contas, transparência e real circulação de informação para construir as orientações e ação da central, rejeitando o funcionamento centralista da CGTP,
• Desenvolver um debate amplo e participado, promover a análise concreta da realidade e responder às mudanças profundas e novos desafios do mundo do trabalho, sem o habitual discurso triunfalista que ignora fragilidades e erros próprios, investindo na análise autocrítica dos erros, fraquezas e insuficiências próprios. Os princípios da CGTP, a sua matriz original tem de ser recuperada. É preciso democracia interna, controlo democrático e participação sem discriminação! É preciso transparência! É urgente o fim do centralismo autoritário e sectário da atual maioria! É preciso autonomia e independência! É preciso unidade a sério! É urgente que todos os que querem um sindicalismo de classe, democrático, autónomo e solidário tenham lugar e se sintam bem na CGTP!
Os SIGNATÁRIOS
Ex-membros da Comissão Executiva
Adão Mendes
Américo Monteiro Oliveira
Armindo Carvalho
Augusta de Sousa
Carlos João Tomás
Carlos Trindade
Eduardo Chagas
Emídio Martins
Fernando Jorge Fernandes
Florival Lança
Maria Conceição Rodrigues
Maria Fátima Carvalho
Ulisses Garrido
Vivalda Silva
Ex membros do Conselho Nacional
António Avelãs
António Gomes
Antonio Guerreiro
António Morais
Augusto Pascoal
Branco Viana
Carlos Amado
Carlos Lopes
Deolinda Martin
Fernando Fidalgo
Fernando Lima
Francisco Alves
João Maneta
José Costa Velho
José Pinheiro
Manuel Grilo
Manuel Pinto Silva
Maria Graça Silva
Maria José Miranda
Mariana Aiveca
Imagem criada com recurso à IA |
FÁTIMA – o contraditório
Hoje, 13 de Maio de 2024, repetem-se as anuais e já tradicionais peregrinações a Fátima e, permita-se-me recordar, aqui e agora, que não sendo Fátima “doutrina de fé“ não existe para os católicos a obrigação de não questionarem a chamada “verdade de Fátima”.
Considerando que não acreditar nas aparições de Fátima é, pela Igreja Católica Apostólica Romana, deixado ao livre arbítrio de cada católico, que se torna importante recordar o livro “Fátima SA” foi escrito por um padre, o Padre Mário de Oliveira.
Sobre este livro o Padre Mário Oliveira deu em 2015 uma entrevista à “Amarante TV” em que revela algumas das mais importantes partes do mesmo.
É esta entrevista, apresentada em duas partes.
Na primeira parte da entrevista é realçado que existem…
CONTRADIÇÕES
NOS DOCUMENTOS
Na segunda parte da entrevista o Padre Mário de Oliveira afirma:
“JESUS É UM MALDITO”
Imagem obtida na Revista ”O Referencial”
O COMANDANTE DO 25 DE ABRIL
“Alea Jacta est” (“a sorte foi lançada”) foi a expressão de Otelo Saraiva de Carvalho, escutada pelos camaradas que o acompanhavam no Posto de Comando do MFA, instalado na Pontinha (Lisboa), quando ouviram “E depois do adeus”. Faltavam 5 minutos para as 23 horas.
Em todo o país os militares obedecendo ao plano estratégico guisado por Otelo davam início aos preparativos do que viria a ser uma Revolução vitoriosa.
“Grândola, vila morena” foi anunciada aos 25 minutos do dia 25 abril de 1974 por Leite de Vasconcelos, no programa “Limite” da Rádio Renascença, confirmando que a revolução seria naquele dia.
A partir daquele momento os militares estavam na rua. A emoção no Posto de Comando era grande. Já não havia retorno!
É a Liberdade que nasce nessa madrugada. Otelo é um dos homens a quem devemos essa Liberdade. “O Comandante do 25 de Abril”, como o chamou Almada Contreiras.
No “O REFERENCIAL”, uma revista propriedade da “Associação 25 de Abril”, cujo número 142 é dedicado quase exclusivamente a Otelo Saraiva de Carvalho, muitos foram os que depois de um extenso texto sobre a vida de Otelo (SENHOR DO SEU DESTINO), o recordam nessa Revista:
Amadeu Garcia dos Santos (UM EXTROVERTIDO),
António Ramalho Eanes (OTELO TEM DIREITO A UM LUGAR DE PROEMINÊNCIA HISTÓRICA),
Carlos de Almada Contreiras (AO COMANDANTE DO 25 DE ABRIL),
Carlos Matos Gomes (MAS… …Dos que atiram a pedra e escondem a mão),
Francisco Barão da Cunha (LEMBRAS-TE?),
Franco Charais (UMA SINGELA HOMENAGEM),
Isabel do Carmo (DO LADO DOS FRACOS),
José António Santos (O VERÃO QUENTE DO ÓSCAR),
José Carlos Alvarez Tasso de Figueiredo (MADRUGADA DE 25 DE NOVEMBRO),
José Eduardo Fernandes de Sanches Osório (CUMPRIMOS A MISSÃO),
José Manuel Costa Neves (CARTA AO MAESTRO),
Luís Moita (CANDIDATURA DE OTELO EM 1976),
Luís Noronha Nascimento (SÍMBOLO MÍTICO DO 25 DE ABRIL),
M. Simões Teles (EM PROL DA MEMÓRIA),
Maria Manuela Cruzeiro (UM HOMEM DO NOSSO DESTINO),
Mário Tomé (COMANDANTE LIVRE DUMA REVOLUÇÃO LIBERTADORA),
Martins Guerreiro (O HOMEM E AS CIRCUNSTÂNCIAS),
Martins Guerreiro (OBRIGADOS A UMA PARAGEM DE REFLEXÃO E HOMENAGEM),
Miguel Judas (HUMILDE E INSUBMISSO),
Nuno Pinto Soares (REFERÊNCIA PARA TODOS),
Pedro de Pezarat Correia (OTELO, SEM SES… NEM MAS…),
Pereira Pinto (COM VISTA À DEMOCRACIA),
Rodrigo Sousa e Castro (UM AMIGO LEAL NO POSTO DE COMANDO),
Sérgio Bruno de Carvalho (MORREU O MEU QUERIDO PAI),
Vasco Lourenço (ESTES HOMENS TAMBÉM CHORAM).
As declarações sobre Otelo podem ser lidas e / ou “descarregadas”
Imagem obtida na “Livraria ler com gosto”
O LIVRO ESQUECIDO DA REVOLUÇÃO
Ao longo dos últimos 50 anos fizeram-se os mais diversos documentários e filmes alusivos ao 25 de Abril de 1974. Realizaram-se as mais esclarecidas entrevistas radiofónicas e televisivas sobre esta revolução. Escreveram-se os mais empolgantes textos difundidos em jornais e revistas.
E nestes 50 anos do 25 de Abril são inúmeros os livros que esmiúçam à exaustão o antes e o depois da Revolução, mas… há um livro que está esquecido:
ALVORADA EM ABRIL
Este livro de mais de 650 páginas, da autoria de quem, no dizer de Eduardo Lourenço, esteve “Colocado no centro de uma acção que num dia longo alterará uma rotina que parecia eterna, Otelo Saraiva de Carvalho está mais que indicado do que ninguém para desfibrar a trama daquilo que poderia ter sido apenas um golpe militar – e que acabou por ser bem sucedido, quer isso agrade ou não, uma Revolução das mais singulares da nossa história, e singular até no panorama dos movimentos revolucionários contemporâneos”.
Pois este livro anda para aí escondido. Porquê?
1 - Porque tem um prefácio de Eduardo Lourenço?
2 - Porque na primeira parte refere os acontecimentos “De 1954 a 1974: Em que medida a portuguesa História recente contribuiu para a formação do Movimento dos Capitães”?
3 - Ou porque analisa o que foi “A penúltima gota do cálice ou de como os capitães entram em cólera”?
4 - Ou ainda porque descreve qual foi “A última gota do cálice ou de como se chega finalmente à conclusão de que isto só vai à porrada”?
5 - Ou porque, finalmente, na quarta e última parte do livro se aborda “O triunfalismo do Regime e a teimosia dos capitães ou de como perder uma batalha não significa necessariamente perder a guerra”?
Mas, a importância deste livro também reside nos seus 32 anexos compostos por documentos de importância crucial para que a operação militar surgisse vitoriosa.
Seguramente que não terá sido por nenhum dos motivos acima evocados. Então será porquê? Por ser da autoria de Otelo Saraiva de Carvalho?
Na Assembleia da República exortam-se anualmente, com a presença dos muitos ainda vivos “capitães de Abril”, a data da libertação de um regime que ao longo dos anos deixou progressivamente de ser considerado fascista para assumir o estatuto de ditadura, deixando prever que dentro de outros 50 anos até poderá passar a ser classificado como um regime austero.
As músicas de intervenção, criadas ao tempo da ditadura e as que nasceram ao longo do PREC (Período Revolucionário Em Curso) foram sendo relegadas para o esquecimento e, agora, algumas, as que não trazem grandes incómodos, começam-se a ouvir.
O que talvez melhor defina estes 50 anos da Revolução do 25 de Abril serão as palavras de José Mário Branco na letra da sua extraordinária canção “Eu Vim de Longe”:
.../…
Tinha esta viola numa mão
Uma flor vermelha noutra mão
Tinha um grande amor
Marcado pela dor
E quando a fronteira me abraçou
Foi esta bagagem que encontrou
.../…
E então olhei à minha volta
Vi tanta esperança andar à solta
Que não hesitei
E os hinos que cantei
Foram frutos do meu coração
Feitos de alegria e de paixão
…/…
Quando a nossa festa se estragou
E o mês de Novembro se vingou
Eu olhei pra ti
E então eu entendi
Foi um sonho lindo que acabou
Houve aqui alguém que se enganou
.../...
E então olhei à minha volta
Vi tanta mentira andar à solta
Que me perguntei
Se os hinos que cantei
Eram só promessas e ilusões
Que nunca passaram de canções
.../…
Quando eu finalmente eu quis saber
Se ainda vale a pena tanto crer
Eu olhei para ti
Então eu entendi
É um lindo sonho para viver
Quando toda a gente assim quiser
NOTA IMPORTANTE: Para quem não tem o livro “Alvorada em Abril” e não o consegue adquirir pode, se nisso tiver interesse, aceder gratuitamente ao mesmo AQUI
Imagem obtida no site do STEC |
ESTA PROPOSTA É PARA SI?
“Estabelecer um limite ao aumento das taxas de juro nas prestações dos créditos à habitação e criação de uma moratória por um ou dois anos que possibilite interromper o pagamento de capital e juros, sem penalização no período remanescente do contrato, protegendo-se milhares de famílias do risco de incumprimento”
Se concorda com esta proposta tem que ler as outras que são propostas pelo Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos e, se continuar a concordar, assinar a petição a que pode aceder AQUI
Imagem de By Mosreg.ru obtida na Wikipédia |
TERRORISMO NO CROCUS CITY HALL EM MOSCOVO
QUEM SÃO OS RESPONSÁVEIS?
Os meios de Comunicação social tradicionais, uma vez mais, reportam e abordam o acontecimento que vitimou umas centenas de pessoas numa abordagem única e os comentadores parecem limitados, quiçá pelo tempo de que dispõem, a explicar com alguma profundidade toda a situação, as dúvidas e as incoerências factuais que aparentemente apontam outros caminhos e outros responsáveis, além dos que parecem ser os “oficiais”.
Num vídeo com mais de uma hora de duração o Major-General Agostinho Costa baseado na análise dos factos, coloca em dúvida a narrativa “oficial” e até perspectiva uma mudança, por parte da Federação Russa, no desenrolar da guerra com a Ucrânia e que muitos já consideram uma guerra com a NATO / Estados Unidos através da Ucrânia.
(Para quem ignora quem é Agostinho Costa pode ler abaixo uma biografia simplificada deste Major-General)
O objectivo deste vídeo é pois colocar ao dispor dos interessados uma interpretação diferente do que têm ouvido ou seja, o contraditório. Depois… o juízo é de cada um.
QUEM É O MAJOR-GENERAL AGOSTINHO COSTA
“O Major-General (R) Agostinho Costa ingressou na Academia Militar em 1977, tendo concluído a licenciatura em Ciências Militares, em outubro de 1982. É oriundo da Arma de Infantaria, tendo sido promovido ao atual posto em fevereiro de 2010.
Averba diversos cursos/qualificações, destacando-se: Curso de Estado-Maior, frequentado no Instituto de Altos Estudos Militares (atual Instituto Universitário Militar); Curso de Planeamento de Operações Conjuntas, frequentado no Reino Unido; Curso Promoção a Oficial General, frequentado no Instituto de Estudos Superiores Militares (atual IUM); e o Top Senior Police Officer Course: The Stockholm Programme Realisation, da CEPOL (Agência Europeia de Formação Policial).
É Mestre em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa, tendo apresentado uma dissertação subordinada ao tema “Os Sérvios e a estabilidade dos Balcãs”.
Ao longo da sua carreira desempenhou várias funções em território nacional e no estrangeiro, das quais se destacam as seguintes: no estrangeiro, foi Observador Militar da ONU durante o conflito da ex-Jugoslávia; Oficial de Operações do Estado-Maior da 3ª Divisão Italiana/Allied Rapid Reaction Corps, em Itália; Chefe da Repartição de Operações do Estado-Maior da Brigada Multinacional Oeste, imediatamente após o conflito do Kosovo; como Oficial General foi Chefe do Estado-Maior da European Rapid Operational Force (EUROFOR), em Itália.
Em território nacional, com o posto de Coronel, comandou a Escola de Tropas Paraquedistas e chefiou o Gabinete de Planeamento e Programação do Instituto de Estudos Superiores Militares (atual IUM).
Na Guarda Nacional Republicana, como Oficial General, desempenhou as funções de Comandante da Escola da Guarda, Comandante do Comando da Doutrina e Formação, Comandante do Comando Operacional e Segundo Comandante-Geral.
Ao longo da sua carreira foi distinguido com vários louvores, tendo sido agraciado com diversas condecorações de Portugal, Espanha, Itália, da ONU e NATO.
É membro dos seguintes associações: e think tanks na área da segurança: Centro de Estudos EuroDefense-Portugal; Grupo de Reflexão Estratégica sobre Segurança (GRES), do Instituto de Direito e Segurança da Universidade Nova de Lisboa; Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT); membro do conselho editorial da revista Segurança e Defesa; membro do Clube de Lisboa.
Tem vários artigos de opinião publicados sobre assuntos de segurança, sendo coautor das publicações: “Segurança Horizonte 2025 – Um Conceito Estratégico de Segurança Interna” e “Estratégia de Segurança Nacional – Horizonte 2030”.” (Fonte: EuroDefense Portugal)
O Conselho Geral da Associação EuroDefense-Portugal elegeu EM 2018 o Major-General (R) Agostinho Costa para as funções de Vice-Presidente da Direção desta instituição.
Imagem criada com recurso à Inteligência Artificial |
SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO
O que pensam os cidadãos europeus, nomeadamente os portugueses, sobre a reintrodução do Serviço Militar Obrigatório nos países da União Europeia nomeadamente em Portugal?
O Coronel Carlos Matos Gomes, na situação de reforma, tem uma opinião escrita sobre esta questão. É a opinião de um militar que cumpriu comissões em Moçambique, Angola e Guiné. Foi ferido em combate e é condecorado com as medalhas de Cruz de Guerra de 1ª e de 2ª Classe e com a Medalha Colectiva da Ordem da Torre e Espada. Pertenceu à primeira comissão eleita do Movimento dos Capitães, na Guiné e participou nas acções do 25 de Abril de 1974, tendo pertencido à Assembleia do MFA durante o ano de 1975. (ver AQUI)
No seu texto de opinião pode ler-se o seguinte trecho:
“Convém pensar na falácia do serviço militar obrigatório: as guerras atuais assentam na operação e gestão de sistemas de armas e de comando e controlo altamente sofisticados, que exigem operadores com elevado nível de preparação, o que apenas é possível com uma exigente formação técnico científica e longo período de treino, o que implica a profissionalização dos militares.”
E mais adiante escreve:
“Não há garantia que os jovens e adolescentes nascidos no início do século XXI tenham possibilidade de receber os benefícios sociais instituídos na Europa no pós-Segunda Guerra, há que eliminar uma boa parte desta multidão de futuros beneficiários, de subsídiodependentes: uma guerra de alta tecnologia com militares de serviço militar obrigatório como alvos moles é uma solução que os partidos populistas escondem atrás de uma retórica demagógica de quem não trabalha não come e do vai para a tua terra.”
E termina exortando:
“Os europeus devem perguntar aos candidatos a eurodeputados o que pensam da nova guerra e da proposta de reintrodução do serviço militar obrigatório que está a ser tão insidiosamente lançado como um novo desodorizante.”
A opinião de Carlos Matos Gomes sobre esta questão de importância crucial para os jovens de agora (e para os pais destes jovens) pode ser acedida na integra AQUI
A minha opinião sobre esta matéria (Serviço Militar Obrigatório) é obviamente negativa, independentemente de considerar da necessidade da existência de um Serviço Cívico Obrigatório que contribua para a formação de uma cidadania responsável com o objectivo solidário do bem comum.
Imagem obtida na "PRÁXIS" |
PARA QUE SERVEM OS SINDICATOS?
Porque é que um trabalhador, que provou que desempenhava determinadas funções definidas numa determinada categoria profissional, institucionalizada na convenção colectiva de um determinado sector profissional, não viu que um Tribunal lhe reconhecesse o direito de lhe ser atribuída essa categoria?
Porque é que um Tribunal concluiu que o pagamento da remuneração de trabalho nocturno, de acordo com o estipulado em convenção colectiva de trabalho, aplicável aos trabalhadores filiados no sindicato subscritor, em montante superior ao que é pago a outros trabalhadores da mesma empregadora, não viola sequer o princípio constitucional da igualdade de tratamento?
As respostas podem ser lidas num artigo de opinião de Domingos Lopes e transcrito no espaço da PRÁXIS que pode ser acedido AQUI:
Imagem obtida no espaço do “Gatinho Branco”
ERA UMA VEZ…
No país dos ratos
Apenas uma história?
Apenas uma autocrítica?
Um final surpreendente em que as conclusões são suas
NOTA: Este vídeo encontra-se disponível AQUI e também AQUI
Imagem obtida no espaço da PRÁXIS |
POR TRABALHO DIGNO
POR JORNALISTAS LIVRES
EM DEFESA DA DEMOCRACIA
O SJ (Sindicato dos Jornalistas) está a apelar à participação solidária nas concentrações que se vão realizar no dia da greve no Largo de Camões, em Lisboa, 18 horas e na Praça General Humberto Delgado, no Porto, às 12 horas “por trabalho digno, por jornalistas livres em defesa da democracia”.
O SJ também se reuniu com as direcções da CGTP-IN e da UGT, que prometeram apoio e solidariedade.
Saiba mais AQUI
Copenhague, 1910.
VIII Congresso da Internacional Socialista: na frente, Alexandra Kollontai e Clara Zetkin. (Imagem obtida na Wikipédia) NÃO OFEREÇA SÓ FLORES
Todos os anos, pelo menos desde 1975, ano em que foi aprovado como o ANO INTERNACIONAL DA MULHER e designado o dia 8 de Março como o DIA INTERNACIONAL DA MULHER pela Organização das Nações Unidas, que na Comunicação Social e agora, também, nas Redes Sociais se aborda este dia numa perspectiva que mantém a mulher como um ser frágil, sobre a qual se passa, consciente ou inconscientemente, a mensagem de mulher-mãe, de mulher-dona de casa, de mulher-esposa, olvidando a mulher-lutadora, o ser humano igual em direitos e deveres e relegando para o esquecimento a origem desta data que nasceu como um dia de luta das mulheres.
“A ideia de uma comemoração anual surgiu depois que o Partido Socialista da América organizou o Dia das Mulheres, em 20 de fevereiro de 1909, em Nova York — uma jornada de manifestação pela igualdade de direitos civis e em favor do voto feminino. Durante as conferências de mulheres da Internacional Socialista, em Copenhague, 1910, foi sugerido, por Clara Zetkin, que o Dia das Mulheres passasse a ser celebrado todos os anos, sem que, no entanto, fosse definida uma data específica. A partir de 1913, as mulheres russas passaram a celebrar a data com manifestações realizadas no último domingo de fevereiro. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro, no calendário juliano), ainda na Rússia Imperial, organizou-se uma grande passeata de mulheres, em protesto contra a carestia, o desemprego e a deterioração geral das condições de vida no país. Operários metalúrgicos acabaram se juntando à manifestação, que se estendeu por dias e acabou por precipitar a Revolução de 1917. Nos anos seguintes, o Dia das Mulheres passou a ser comemorado naquela mesma data, pelo movimento socialista, na Rússia e em países do bloco soviético. Em 1975, (58 anos depois da Revolução de 1917) o dia 8 de Março foi finalmente instituído como Dia Internacional das Mulheres, pelas Nações Unidas. Atualmente, a data é comemorada em mais de 100 países — como um dia de protesto por direitos ou de edulcorada celebração do feminino, comparável ao Dia das Mães. Em outros países, a data é amplamente ignorada.” (Fonte: Wikipédia; sublinhados: meus)
Em Portugal a questão que está na ordem do dia no que se refere às mulheres é o flagelo da violência doméstica que, não obstante enquadrar também os homens, se reflecte essencial e maioritariamente nas mulheres, sendo necessário exigir alterações à legislação no sentido de, perante uma manifesta demonstração de violência, os bens do casal serem “congelados” e o alegado agressor ser afastado da morada de família (mantendo a vítima e os filhos menores) até o assunto ser dirimido em tribunal.
NÃO OFEREÇA SÓ FLORES, OFEREÇA SOLIDARIEDADE NA LUTA
CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA |