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obtida no Portal “Viés”
E
AGORA?
Quando
questionei no meu artigo de opinião “FECHO DAS URGÊNCIAS EM TRÊS
LINHAS?” (ver AQUI) admitia a pouca (ou nenhuma) relevância que o
Presidente da Direcção do SBSI (agora chamado MAIS Sindicato) dava
aos bancários.
Não
fiz na altura um juízo de valor negativo, até admiti que houvesse
razões para encerrar TODO o sistema de saúde dos bancários, mas
critiquei fortemente a atitude da Direcção do SBSI em dar a
informação numas míseras 3 linhas.
Tenho
também estranhado o incompreensível silêncio dos votantes e
apoiantes dos actuais Corpos Gerentes do SBSI perante uma situação
de que progressivamente se vem a ter conhecimento (ver AQUI) das
razões que levaram a um desfecho causado, pelo menos, pela inércia
de quem tinha a obrigação de tomar medidas imediatas.
(Antes
que alguém me venha acusar de estar a procurar tirar dividendos
político-sindicais desta situação e que “nesta hora difícil
todos devemos estar unidos” esclareço que a unidade na acção
contra o COVID 19 não pode permitir
que se pactue com quem não toma decisões que
se querem atempadas ou que as toma de forma incompetente e em razão
das decisões provoque o prejuízo
de milhares de pessoas.)
A
gravidade da situação, em que todo o sistema de saúde dos
bancários é encerrado, com prejuízo para milhares de bancários e
respectivas famílias, em que, para já, se sabe que pelo menos 18
pessoas foram infectadas e que uma está gravemente atingida,
justifica que um inquérito independente seja exigido por todos os
bancários e, sobretudo, por todos os ex-dirigentes desta instituição
sindical.
Para
Sindicato
dos Médicos da Zona Sul (SMZS),
“esta
atitude teve consequências drásticas, com aumento exponencial do
número de profissionais infetados por Covid-19, “alguns deles
internados e em risco de vida”. O
contágio só aconteceu porque, segundo a organização sindical, a
administração dos SAMS insistiu em manter em exercício de funções
os profissionais que estiveram em contacto com doentes infetados.
Ainda
assim, hoje continuavam a trabalhar e foi o sindicato que os informou
do lay-off em vigor a partir de amanhã, afirma a sindicalista do
Guida da Ponte.
“
e
responsabiliza a administração dos SAMS pela sua
“reprovável
atuação, nomeadamente ao nível da omissão das condições de
segurança e saúde dos trabalhadores médicos”.
(sublinhado
meu)
Já
Sindicato Independente dos Médicos
(SIM) afirma
que
o SBSI “se
aproveitou oportunisticamente da catástrofe que se abateu sobre
Portugal e o mundo e do estado
de emergência
decretado,
castigando os seus trabalhadores, arremessando-lhes o 'lay-off”.
Perante
as informações que nos vão chegando o Presidente da Direcção do
SBSI tem a obrigação de esclarecer se as não medidas que tomou
foram feitas à revelia e contrárias ao aconselhamento das Direcções
médicas dos SAMS/SBSI ou se foram as Direcções médicas que o
aconselharam a não tomar quaisquer medidas preventivas. Porque este
esta questão faz toda a diferença no alancar
das responsabilidades que devem ser atribuídas.
Termino,
por agora, com uma pergunta a TODOS os bancários:
QUE
VAMOS FAZER?
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