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obtida no Blog ”ranablewebs”
VERDADE
OU CONSEQUÊNCIA?
O
Presidente da Direcção do SBSI (Sindicato dos Bancários do Sul e
Ilhas) tem vindo a afirmar que “o
encerramento do hospital (dos
SAMS)
não
foi uma decisão de gestão, foi uma decisão das autoridades de
saúde”
Já
a Direcção Geral de Saúde (DGS) afirma:
“A
Autoridade de Saúde Local determinou a suspensão
provisória de atividade do Serviço de Urgência
do
hospital, como medida cautelar, na sequência da deteção de casos
confirmados de COVID-19 em profissionais de saúde neste serviço. O
encerramento
de toda a unidade dos SAMS nada tem a ver com esta determinação da
Autoridade de Saúde Local”
(Sublinhado
meu)
Se
assim foi (como a DGS esclareceu) e nada me permite duvidar o
Presidente da Direcção dos SAMS mente ou, no mínimo, fez uma
interpretação abusiva da decisão das autoridades de saúde.
Seria
fastidioso transcrever aqui todo o historial deste encerramento,
tanto na versão do Presidente da Direcção do SBSI, como na versão
do secretário-geral
do SIM
(Sindicato Independente dos Médicos), como na explanação dos
factos, por isso sugiro o acesso ao texto d’ Observador de hoje
(ver AQUI).
Após
a leitura que vos sugeri
pergunto:
que
pensar de alguém que manda encerrar todos os serviços dos SAMS
(clínicas incluídas), desculpabilizando-se inicialmente com a DGS
e, posteriormente, com outra argumentação que justificasse que o
encerramento das Urgências do Hospital implicava que TODO o Hospital
também fosse encerrado, além dos serviços da Fialho de Almeida e
de outras Clínicas?
Será
que tudo isto não leva os trabalhadores bancários a equacionar se
deve continuar como responsável do SBSI e dos SAMS quem não
evidencia solidariedade no contexto que Portugal atravessa?
Dizer
só parte
da verdade
não é o mesmo que dizer toda
a verdade
e nada mais que a verdade.
Não
é altura de em clamor os bancários dizerem BASTA!? Não
é a altura de exigir
do Governo que utilize os poderes ao seu alcance e mande abrir os
SAMS cujos serviços prestam cuidados de saúde a cerca de 100 mil
pessoas?
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