Imagem
obtida no Portal do Sindicato
Bancários de São Paulo
CENSURA
(Uma
arma do passado ainda usada no presente)
A
23 de Janeiro de 2002 cinco
ex-dirigentes
do
Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas
eram contundentes na apreciação que faziam há
então Direcção
PS/PSD/MRPP e
na qual participava Agnelo Furtado, actual coordenador do Secretariado Sindical de Reformados do SBSI.
Comentavam os 5 ex-dirigentes:
-
O
Acordo de empresa negociado SECRETAMENTE com o Grupo BCP retirava
direitos e o acordo SAMS/MEDIS e conferia mais direitos a alguns à
custa dos restantes;
-
A
Gestão dos SAMS era insegura e havia incapacidade em unir os 3
sindicatos do Sector pelo que avançaram (para disfarçar essa
incapacidade) com a constituição de uma Federação, evitando,
assim, ferir interesses instalados.
Esta
política sindical da Direcção do SBSI justificava a existência de
uma nova oposição até perante o afastamento progressivo da Tendência
Sindical “Listas Unitárias”
Era
incentivada a constituição de um Movimento a “...todos
os trabalhadores que a ele queiram aderir, sejam eles apartidários
ou simpatizantes, filiados e militantes de partidos políticos”,
criando “A
envolvência de trabalhadores num processo de participação dinâmica
e activa e de unidade reivindicativa na acção”
foi o apelo feito à época por
um
grupo de Delegados Sindicais e membros de Comissões de Trabalhadores
que
assumiram
a construção de “...um
sindicalismo de base, participativo, um sindicalismo com
princípios...”
e
que seja “Intransigente
defensor dos interesses dos Bancários, combatendo todas as políticas
que prejudiquem a classe, independentemente do Governo ou dos
banqueiros que as queiram implementar”.
Estes
foram alguns dos antecedentes da Tendência Sindical “MUDAR –
Movimento de Unidade, Democracia e Acção Reivindicativa”
Nunca
a palavra “CENSURA” constou do léxico do MUDAR. Nem podia
constar, pois era um conceito de tal forma absurdo que não passaria
pela imaginação de ninguém que se tivesse que inscrever
nos
princípios do
MUDAR que
a
censura era
coisa do
passado histórico
de Portugal. Mas, antes se tivesse escrito!…
Existe
uma técnica, que alguns usam nas redes sociais, que consiste em
publicar sucessivos textos com o objectivo de “empurrar para baixo”
as publicações daquele ou daqueles com que não concordamos e que
assim escondem
os textos incómodos
dos olhares de muitos.
Quando
o Secretariado Sindical de Reformados do SBSI, através do seu
coordenador, convocou uma manifestação apoiada pelo MUDAR para junto dos serviços
clínicos dos SAMS opus-me e argumentei nesse sentido. (ver AQUI).
Constatei que os meus comentários na página virtual do MUDAR iam sendo
“empurradas para baixo” por continuas publicações sempre
iguais e
de
propaganda à manifestação. Não desisti de transmitir as minhas
ideias e tal facto e persistência terão perturbado e incomodado
pelo que FUI
CENSURADO.
Ou seja, proibiram-me não só o acesso à página como me a
impediram de ler.
Curiosamente,
aquando do referendo sobre o chamado alargamento do âmbito
geográfico do
Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, também
FUI
CENSURADO.
Ou seja,
impedido do acesso à página virtual do SBSI, quiçá porque as
minhas opiniões incomodavam a Direcção.
É,
pois, com um sorriso expressivo
de muitos sentimentos,
que VEJO
A DIRECÇÃO DO SBSI E OS RESPONSÁVEIS PELA OPOSIÇÃO UNIDOS
na
utilização da censura quando as ideias que preconizam são
contestadas e se sentem incomodados. A exemplo do que acontecia no
passado histórico de Portugal.
Não!
Não confundo a Direcção do SBSI com o SBSI, nem os responsáveis
do MUDAR com o MUDAR.
Com
todos os erros que possam ser apontados ao MUDAR a verdade é que,
quer se queira, quer não, são a única força político-sindical
que pode, no
presente, constituir
uma alternativa ao bloco central que é a aliança PS / PSD no
Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas.
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