Imagem
obtida em “Fórum Manifesto”
Crise
nos Sindicatos “convencionais”?
Tomei,
muito recentemente, conhecimento (em mão) do Livro N.º 3 /2ª Série
(Primavera e Verão) editado pelo “Fórum manifesto” que é
“uma
associação política de ativistas que partilham uma mesma
identidade ideológica e um mesmo espírito de abertura e que estão
dispostos a dar parte do seu tempo e energia por uma sociedade mais
justa, mais solidária, mais democrática, mais decente, mais
sustentável e mais inspiradora”.
O
Livro (a que o “Fórum Manifesto” chama Revista) foi apresentado
no passado dia 1 de Junho por Ana Drago, Pilar del Rio e Frederico
Pinheiro na Feira do Livro de Lisboa e pode ser adquirido “online”
no Portal do Fórum (ver AQUI) ou através da da Livraria Tigre de
Papel (ver AQUI).
Este
Livro, pela qualidade e oportunidade dos textos, merece ser lido
pelos sindicalistas e também por todos os que se desejem manter
actualizados e abertos a novas perspectivas políticas e sindicais.
É
também marcante neste Livro a participação de autores que são
referências inquestionáveis de qualidade. Nomes como Alexandre
Abreu, Alfredo Soares-Ferreira, Alice Brito, António Brandão Moniz,
Celso Cruzeiro, Cristiano Gianolla, Daniel Oliveira, Fernando Gómez
Aguilera, Filipe Nunes, Francisco Dias, Francisco Louçã, Giovanni
Allegretti, Henrique de Sousa, Hugo Mendes, Isabel do Carmo, João
Afonso, João M Almeida, José Aranda da Silva, Lucas Manarte, Lúcia
Gomes, Manuel San-Payo, Manuela Silva, Margarida Esteves, Miguel
Portas, Moisés Ferreira, Pedro Adão e Silva, Pedro Sequeira, Pilar
del Rio, Ricard Bellera, Rui Graça Feijó, Sandra Monteiro, Viriato
Soromenho Marques e Wolfgang Strrck.
Todos
os textos contidos neste Livro merecem uma leitura atenta, mas...
perdoem-me os restantes autores... não posso, não devo, nem quero,
deixar de realçar o texto de Henrique de Sousa intitulado: “O
Sindicalismo e os Actuais Conflitos Laborais: Contos Velhos, Rumos
Novos?”
Não
me permite os Direitos de Autor reproduzir aqui, integralmente, como
desejaria, todo o pensamento expresso por Henrique de Sousa. Suponho,
porém, não infringir quaisquer disposições legais, se
transcrever, para abrir o “apetite” à aquisição do Livro, um
pequeno trecho deste “Dossié”:
“O
surgimento de novos movimentos sindicais, não inocentemente
apelidados de “inorgânicos”, tem sido interpretado como um sinal
da crise dos sindicatos “convencionais”. Uma tese que contribui
porém para camuflar as verdadeiras questões que importa debater.
Entre elas, a crise de representação e de negociação coletiva, a
que se soma a intransigência do Governo na resposta às
reivindicações das estruturas sindicais apesar do contexto político
favorável a um reequilíbrio
das relações entre capital e trabalho”.
Sem comentários:
Enviar um comentário