Imagem obtida em "UGT"
UGT
Num
espaço dedicado ao “Trabalho e Sindicalismo” não poderia deixar
de haver uma referência à “União Geral de Trabalhadores - UGT”
(Portugal) e à história desta Central Sindical. Segundo a própria
foi assim que se deu
O NASCIMENTO DA UGT
“Os
conflitos entre os comunistas e os diferentes grupos da minoria no
seio da Intersindical Nacional manifestaram-se durante todo o ano de
1976.
Os
sindicalistas da minoria constituíram um Movimento Autónomo de
Intervenção Sindical - Carta Aberta - o qual contestava as
pretensões da Intersindical de representar de forma exclusiva os
trabalhadores portugueses. Este movimento defendia, por outro lado,
os princípios da liberdade sindical tal como esta era proclamada nas
convenções da OIT, bem como o pluralismo sindical e o direito de
tendência.
A
Constituição de Abril de 1976 pôs em causa o principio da
organização sindical única. Em 1977, a lei sindical foi alterada,
tendo sido reconhecido o principio da pluralidade sindical.
No
inicio de 1977, o Congresso da Intersindical, denominado "de
todos os sindicatos", marcou a ruptura definitiva entre os
sindicalistas da Carta Aberta e a maioria comunista. Por outro lado,
os sindicalistas católicos, particularmente aqueles que se
encontravam ligados à Frente Unitária dos Trabalhadores (Base-FUT),
os da esquerda socialista autogestionária e os pertencentes aos
pequenos grupos da extrema-esquerda, decidiram não abandonar a
Intersindical. Esta adoptou o seu actual nome : Confederação Geral
dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN).
Por
sua vez, os sindicalistas ligados aos partidos Socialista e
Social-Democrático (conservador) decidiram constituir uma nova
central sindical.
Em
28 e 29 de Outubro 1978, na sala do cinema Lumiar, em Lisboa, 47
sindicatos (8 dos quais com estatuto de observador) aprovaram a
Declaração de Princípios e os Estatutos da União Geral de
Trabalhadores - UGT. O I Congresso da UGT foi convocado para a cidade
do Porto, para 29 e 30 de Janeiro 1979.”
Fonte:
UGT
Nota:
É legitimo concluir, segundo a
própria UGT, que a mesma nasceu devido a divergências no seio da
Intersindical Nacional (actual CGTP-IN) de que resultou uma acção
divisionista (?).
A grande divergência surge pela imposição, pelo governo Vasco Gonçalves, da unicidade sindical.
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